140 anos de Maranhão Sobrinho (1879 - 2019)

Biografia

Kissyan Castro nasceu em Barra do Corda, Maranhão, no dia 23 de dezembro de 1979. Desde cedo, levado por necessidades de ordem econômica, deixa sua província natal e se lança pelo mundo, incursionando no Pará, Brasília e Tocantins. Aí, aos vinte anos de idade, começa a produzir seus primeiros poemas. Junta-se a três jovens poetas e cria o grupo “Fênix”, resultando na publicação conjunta do livro “Sete Amores Em Um Só” (Palmas, 2002). No entanto, é com o livro “Vau do Jaboque” (Rio de Janeiro: CBJE, 2005) que se dá a sua estreia como poeta. Dois anos depois está em São Paulo, onde entra para a Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Paulista, filia-se a agremiações e ganha prêmios literários.
Após longo período de existência andarilha, volta à terra natal robustecido no aprendizado da vida e da poesia, para lançar-se a novos empreendimentos literários, de que é fruto “Bodas de Pedra” (Lisboa: Chiado, 2013), livro elogiado pela crítica, cujos “poemas, de sabor ameno, denunciam um artista que trabalha com a lupa engastada na órbita, não presumindo a menor aspereza na pedra preciosa em que os esculpe”, afirmou o jornalista Nonato Silva. Prefaciando Bodas de Pedra, o poeta Nauro Machado confessa: “Foi, para mim, uma grande e grata surpresa a leitura desses poemas de Kissyan Castro, nome a já fazer parte dos melhores e mais autênticos poetas da nova geração maranhense”.
Pesquisador, reuniu a obra dispersa em verso de Maranhão Sobrinho, sob o título “Maranhão Sobrinho – Poesia Esparsa” (São Luís: 360°, 2015), obra que, segundo Jomar Moraes, “representa uma das mais significativas homenagens prestadas ao grande poeta de Papéis velhos... roídos pela traça do Símbolo”, mormente “a empenhada e perspicaz pesquisa que resultou na reunião de dados com os quais o organizador reconstruiu, documentadamente, uma quase história completa da aventurosa e tumultuária vita brevis do bardo”. Publicou ainda “Rio Conjugal” (Imperatriz: Ética Editora, 2016) e “O Estreito de Éden” (São Paulo: Penalux, 2017). Na abalisada avaliação de Antônio Carlos Secchin, da Academia Brasileira de Letras, “a poesia de Kissyan Castro é voz requintada e solitária na produção lírica contemporânea, como já o fora a de seu reverenciado poeta Nauro Machado”.
Tem colaborado com crônicas, poemas e haikais em vários sites, suplementos e revistas eletrônicas, entre as quais Recanto das Letras, A Garganta da Serpente, Germina e Portal de Poesia Ibero-Americana, de Antonio Miranda. Participou ainda das antologias “Caleidoscópio” (São Paulo: Andross, 2006), “Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos” (Rio de Janeiro: CBJE, 2011), “Os 50 Melhores Sonetos do Ano” (Academia Jacarehyense de Letras, 2012) e da “Antologia de Poesia Brasileira Contemporânea – Além da Terra Além do Céu” (Lisboa: Chiado, 2017).
Tem mais um livro biográfico já na editora, em vias de publicação: “Maranhão Sobrinho – O Poeta Maldito de Atenas”, prefaciado pelo escritor Sebastião Moreira Duarte, da Academia Maranhense de Letras.
Formado em Teologia com extensão em línguas clássicas, é professor de grego, servidor público, membro efetivo da Academia Barra-Cordense de Letras, editor da “Revista da Literatura Barra-Cordense – LBC” e da série “Barra-Cordenses Ilustres”.

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